Na
busca de um ensino de qualidade, os planos de ensino e os projetos elaborados
pela equipe escolar tem enfatizado os conteúdos conceituais, procedimentais
e atitudinais, para o desenvolvimento dos conceitos de cidadania, respeito,
solidariedade, responsabilidade e a incorporação das habilidades
necessárias que levem o aluno a aprender a aprender. Além disso,
a educação continuada tem sido a tônica do trabalho coletivo,
construído com a participação do corpo docente em cursos,
encontros e HTPs, para o estudo e a melhoria da práxis pedagógica,
cujo resultado são visíveis em sala de aula, na relação
professor-aluno e na fidelidade ao contrato pedagógico.
Sendo assim, a escola mantém uma postura sócioconstrutivista, embasada nos pressupostos de Jean Piaget e Leon S. Vigotsky que consideram a criança como artífice de seu próprio caminho em direção ao conhecimento, sendo que, seu desenvolvimento cognitivo se dá pela interação com o ambiente e com as pessoas com as quais se relaciona. Nessa interação com o ambiente físico e social, o aluno formula hipóteses, busca soluções, construindo e reconstruindo seu conhecimento. Para tanto, pretende-se, que a educação atue no desenvolvimento das capacidades físicas, cognitivas, afetivas, éticas, de relação interpessoal, de inserção social, inserção do homem no mundo do trabalho, propiciando a compreensão do processo tecnológico e social da produção, distribuição e consumo dos bens necessários à existência humana, respeitando e convivendo com as diferenças individuais, de turmas, de idades, de papéis, de funções, de ideias, entre outros, com a contribuição de todos no processo educativo.
Dessa forma, a definição
dos objetivos, a seleção dos conteúdos, a metodologia adotada
e a avaliação não são pensadas isoladamente, mas
conjuntamente com toda a escola, para que possam incorporar as habilidades básicas
de cada área do conhecimento, conforme as diretrizes:
a) EDUCAR E CUIDARb) BRINCAR
Considerar o educando
um ser capaz e competente para construir conhecimentos de acordo com suas singularidades
e diferentes idades, respeitando as diferenças, ampliando suas pautas
de socialização, oferecendo condições de aprendizagem
que respeitem as necessidades de cada aluno em direção à
autonomia, pressupondo-se a responsabilidade, a solidariedade e o respeito ao
bem comum. Exercitando o autogoverno e usufruindo de gradativa independência
ao agir, o aluno terá condições de escolher e tomar decisões,
participando do estabelecimento de regras e sanções.
Fornecer aos alunos os instrumentos necessários a uma participação consciente e ativa para o exercício da cidadania. |
Considerar as relações
que se estabelecem entre as diferentes identidades dos participantes do
ambiente escolar, alargando o universo inicial do aluno pela convivência com outros alunos, crianças e adultos, resgatando múltiplas formas de diálogo.
ambiente escolar, alargando o universo inicial do aluno pela convivência com outros alunos, crianças e adultos, resgatando múltiplas formas de diálogo.
Construir a identidade da escola a partir de suas características básicas, inserindo-a na comunidade, estabelecendo um relacionamento eficaz por meio de suas instâncias de participação: Associação de Pais e Mestres, Conselho de Escola, Grêmio Estudantil, Conselho Tutelar e Conselho da Criança e do Adolescente; objetivando a discussão, o enfrentamento dos problemas cotidianos da prática pedagógica e a busca de soluções conjuntas.
Considerando essas
diretrizes, o papel do professor será o de mediador entre o aluno e os
objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações
de aprendizagens que articulem os recursos e as capacidades afetivas, emocionais,
sociais e cognitivas de cada aluno aos seus conhecimentos prévios e aos
conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano.
Desde 2005, a escola
tem utilizado material apostilado no Ensino Fundamental. O educadores participam
periodicamente de oficinas de formação continuada, palestras e
cursos de maneira a favorecer o aprimoramento do trabalho pedagógico.
A
tarefa do professor assemelha à do jardineiro, que pode cuidar da planta,
fazê-la crescer com saúde, mas, jamais transformá-la em
outra planta – a criança – porque tem uma série de
disposições internas, o professor jamais conseguirá transformá-la
em outra criança, apenas auxiliá-la a atingir seu próprio
nível de capacidade. Não há um tempo em que se educa e
um tempo para viver. Educar é viver. Educa-se e vive-se durante todo
o tempo. A criança é um ser completo em sua condição
de criança e por isso sobrevive. É inacabada como somos todos
nós, mas completa em sua condição de criança. Quase
todos os alunos podem aprender tudo que desejamos, desde que façamos
variar os métodos e o tempo em que cada um seja capaz de realizar seu
trabalho.
(Desconhecemos
o autor)
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