A E.M.E.F.E.I. “Oscar Novakoski”, presta sua
homenagem à Pátria Brasileira, neste dia que marca a Independência do Brasil.
Abrindo o desfile temos as Bandeiras: Nacional, Paulista e do Município conduzidas
com orgulho pelos alunos.
Neste ano, a escola apresenta o Hino da Independência. Sem a pretensão de elaborar um estudo exaustivo do hino, deseja-se apenas facilitar a compreensão de seu significado por meio da interpretação da poesia.
Segundo relatos históricos, D. Pedro I compôs a música do Hino na tarde em que declarou a Independência, sendo sua letra escrita por Evaristo da Veiga. Durante o 1º Reinado (1822 a 1831) o Hino da Independência era utilizado como Hino Nacional, apesar de não o ser oficialmente.
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Na primeira estrofe, Evaristo da Veiga se dirige aos filhos da Pátria, os brasileiros, que agora estão contentes, pois a liberdade (rompimento com a nação portuguesa) faz parte de nossa realidade. Nos dois últimos versos compara o sentimento de liberdade com o nascer do sol.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Grilhões são algemas, correntes que prendem e se referem à prisão em que vivíamos enquanto colônia portuguesa. Era força poderosa que maltratou muito o Brasil até que, pelas mãos de D. Pedro I, foi declarada a independência de Portugal.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Neste trecho o autor incita os brasileiros a não terem medo de grupos desumanos, pois os corações e a coragem deste povo defenderão o Brasil. Sendo assim, qualquer movimento contrário à independência do País será neutralizado por nosso amor à Pátria. Compara “vossos peitos, vossos braços” a “muralhas”, pois os próprios brasileiros se transformam em muralhas para proteger o país.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo juvenil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
O autor felicita os
brasileiros, pois a jovem nação já está caminhando como país independente, da
mesma forma que as outras nações.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Este
trecho é o estribilho, que é repetido depois de cada estrofe do hino.
O termo “brava gente brasileira” aqui tem o
sentido de gente corajosa, valente cujo medo de ter que se submeter
às regras de outro país já se foi, visto que a partir de agora somos livres e,
para mantermos esta liberdade, estamos dispostos a morrer.
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